A cidade e os filhos, nossos…
A cidade chora os filhos!
Os Filhos da terra cumpriram a profecia, “tu és pó, e ao pó voltarás”. Tu és luz e em direção a ela caminhas…
Homens, pais e mães, amigos ou simplesmente, meros espectadores, retratam no seu luto, a perda do ente mais querido. Angustia que misturada ao desespero, vai da incredulidade até a inteira consciência da impotência pessoal em face “a vida terrena”, quimera frágil, por vezes vilipendiada e desnutrida de moral, sedenta da pedra fundamental, sedenta de vida, que é vista solta na inquietude de um momento apenas..
Mas, que farão os homens da terra? Agora interpelados pelo Criador! Sim, chamou para si na sua maioria, meninos e meninas, que estavam na flor da idade, sedentos da vida, orgulhosos da conquista diária do saber, a grande maioria de jovens, traduzido apenas no titulo de “escolhidos”.
Escolhidos, não que serão os únicos. Mas, que assentam na nossa vida, algo que não podemos deixar escapulir, uma lição, uma dúvida, uma pergunta, uma verdade ou uma grande dúvida…
O momento os ceifou da terra amada ! Sonhos de uma vida inteira pela frente, esperanças de um País melhor, de um mundo quem sabe mais humano… Momentos infinitamente importantes do convívio familiar, da amizade e das conquistas mundanas que esperavam muito deles.
Ontem, desconhecidos e anônimos. Hoje, o conhecimento dos seus nomes, rostos e sonhos, pouco importam…. A importância esta na lição que deixaram, na forma em que devemos pensar doravante, o que queremos para nós mesmos: família, cidade, nação e mundo.
Não é pensar grande, é pensar apenas no que somos, de onde viemos e para onde vamos. Mas acima disso, é conviver com a dor, viver de forma diferente, pensar na tragédia, não a delineando como uma comédia da vida, mas permeando seus ensinamentos, suas raízes e suas dúvidas.
Vamos viver e conviver! Superar é uma palavra forte demais, recente demais, dura demais, insensível demais, aos olhos sensíveis de familiares, amigos e daqueles que viram a sua vida passada a limpo…
Pais, Amigos, familiares e o mais insensível do transeunte anônimo da vida, não passará desapercebido, não da tragédia da vida, mas do livre pensamento, da gota que transmuta o pó na vida, a vida que transforma no pó, e da lugar a luz!
Não vamos esquecer. Cada um por seus motivos. Vamos aprender, cada um no seu modo, tempo e lugar. Vamos ler no livro da vida, aprender da forma mais dura, com os fatos. Mas vamos ao menos tentar que o replay da vida nos coloque frente a frente com a dúvida da vida.
Adiante, vamos olhar, tirando as lições do ontem.
Citação:
“Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”. [Larry DePrimo, policial de NY., Disse nestes termos... Após ter ajudado alguém e o estado tentou ressarcir o que havia gasto].
Assim, “façamos coisas nas quais acreditamos…”
Que o criador conforte a todos…
Ivair Ximenes Lopes, MM
[O texto é meu e fica autorizada a reprodução, citada a fonte]
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